Ah, a cerveja… essa bela bebida que nos acompanha nos momentos de alegria, dor, e nos dias de calor quando você já não aguenta mais o trânsito infernal. Seja lager, ale, pilsen, IPA, com lúpulo ou sem, artesanal ou aquela baratinha do mercado, a cerveja está sempre presente. Mas e se eu te disser que agora existe uma cerveja feita com bactérias de vagina? Sim, amigue, você não leu errado. É bactéria de ppk mesmo. E claro, isso não é coisa da sua imaginação. O ser humano, sempre empurrando os limites do bom senso e do bom gosto, conseguiu surpreender mais uma vez.
A cerveja que você nunca pediu, mas que existe
Pois bem, essa pérola (ou aberração, você escolhe) vem direto da Polônia, graças à cervejaria Order of Yoni. Eles decidiram que o mundo estava pronto para uma nova fronteira no universo cervejeiro e lançaram a “Bottled Instinct”, que numa tradução sutil se chama Instinto Engarrafado. E o que há nesse instinto engarrafado, você pergunta? Ah, apenas uma boa dose de bactérias vaginais – mais especificamente, aquelas responsáveis pela produção de ácido lático, encontradas na flora vaginal de ninguém menos que a modelo tcheca Alexandra Brendlova. É isso mesmo, uma supermodelo tcheca como matéria-prima microbiológica da sua cerveja.
A coisa toda funciona assim: eles coletam as bactérias da vagina da modelo (com a ajuda de um “pau gynaelogical”, seja lá o que isso for), levam esse material todo para um laboratório onde as bactérias são isoladas, purificadas, multiplicadas e, por fim, misturadas ao resto dos ingredientes normais de uma cerveja: água, malte, lúpulo e levedura. Simples, prático, e um tanto quanto… bizarro.
Bactérias, crowdfunding e a cerveja que promete instinto feminino
Antes que você comece a achar que vai abrir uma garrafa de cerveja e o cheiro de calcinha usada vai te acertar, a marca garante que a cerveja não terá gosto nem cheiro de vagina (que pena). Na verdade, eles afirmam que será apenas aromatizada com aquele toque místico, o tal “instinto feminino” da modelo. O que quer que isso signifique, né?
E como tudo no mundo hoje em dia precisa de uma ajudinha financeira para decolar, a Order of Yoni decidiu abrir uma campanha de crowdfunding. A meta? Nada mais, nada menos que 150 mil euros. Claro, esse valor não é só para coletar bactérias vaginais por aí. Eles precisam de grana para pagar a modelo, comprar ingredientes, fazer uma embalagem bonitinha e, quem sabe, colocar uns slogans duvidosos nas garrafas. Quem contribuir com 39 euros, por exemplo, leva uma garrafa dessa maravilha para casa. Mas se você doar 10.000 euros, aí sim o negócio fica “pessoal”:
eles produzem uma cerveja exclusiva com as bactérias da vagina da sua namorada. Isso mesmo. Vai que você sempre sonhou em engarrafar o instinto dela também.
Vaginas diversificadas para todos os gostos
Se você achou que o show parava por aí, você subestimou a criatividade humana. Se o financiamento for um sucesso, a empresa já avisou que pretende fazer cervejas com bactérias das vaginas de mulheres de todos os tipos: ruivas, negras, loiras, morenas, asiáticas – uma verdadeira ONU das cervejas bacterianas. Afinal, por que se contentar com uma única flora vaginal quando o mundo está cheio de diversidade, né?
Agora, nem tudo é só diversão e fermentação. Há um porém para quem se voluntaria a fornecer suas bactérias para a produção. As modelos têm que assinar um contrato com penalidades pesadas. Não podem estar envolvidas com a indústria de filmes adultos ou qualquer coisa parecida com prostituição, como se a venda de bactérias íntimas para uma bebida fosse uma linha fina entre o aceitável e o “não pode”.
E o sabor, será que presta?
Então, a pergunta que não quer calar: como será o sabor dessa cerveja? A ideia é que, apesar das bactérias vaginais, o gosto seja apenas de uma boa cerveja artesanal, com aquele toque especial da fermentação tradicional. No entanto, a tal “essência feminina” está sendo vendida como o diferencial da bebida. Será que isso vai fazer sucesso no mercado? Bom, a estratégia de marketing está apostando todas as fichas na curiosidade mórbida das pessoas. E não duvido que funcione.
Mas agora, fica a dúvida: Você teria coragem de provar? Clique aqui e acompanhe o processo.